O cérebro é quem leva a razão de dançar, sabia?


Em uma pista de dança, uma cerimônia de candomblé ou uma apresentação de orquestra sinfônica, às vezes pode parecer impossível ficar parado. Mas o que nos faz dançar? ! ? A resposta a esta pergunta não está apenas em nossas pernas, mas em nossas mentes. É sempre assim: sempre que o cérebro percebe uma música ou um ritmo, o corpo automaticamente começa a se mover. Ninguém pode ficar completamente parado em uma pista de dança tocando música eletrônica no volume máximo ou mesmo assistindo a uma orquestra sinfônica, a menos que a mente não esteja dando as ordens.

A explicação para esse impulso de movimento está no cérebro, mais especificamente em sua parte central, onde estão localizados o tálamo e o hipotálamo, e o lobo parietal, que responde à música e ao ritmo modulando as vias de estímulo (impulsos elétricos) do som.

Essa mudança se refletiu com maior intensidade nas regiões responsáveis ​​pelos chamados movimentos de atenção involuntários, ou seja, regiões independentes do controle cortical. Essas áreas diretamente envolvidas na memória e na expressão emocional estão localizadas no chamado sistema límbico, que envolve a parte mais central do cérebro. Uma vez estabelecida a primazia do instinto sobre o controle, o corpo começa a se mover "sem querer". 

Uma música mais rítmica evoca melhor essa resposta - de modo que um indivíduo não pode impedir seu corpo de dançar, mesmo que ouça algo que não goste.


Os neurocientistas dizem que enquanto a música mais contínua relaxa o cérebro, a música mais melódica desencadeia um estado de atenção. Mas a maior atividade neural eliciada pela dança ocorre nas áreas associativas, na integração das funções motoras e sensitivas, que dão sentido a cada movimento praticado ou percebido.

Desta forma, a dança deixa de ser um movimento simples. Porque ajuda a expandir as habilidades sensoriais e a compreensão do mundo, ao mesmo tempo em que aumenta as habilidades comunicativas de todos. Isso explica a motivação de dança mais primitiva dos seres humanos.

"Os seres humanos, desde os tempos primitivos, sentiram a necessidade de interagir através do movimento".

A dança também ajuda o cérebro a construir a autoimagem do corpo. Outra razão pela qual os seres humanos dançam tem a ver com prazer. Durante uma aula de balé clássico ou carnaval, o corpo libera beta-endorfina (substância produzida pelo cérebro que se converte em endorfinas e causa prazer) e oxitocina (hormônio associado ao orgasmo). difícil de medir. Sua ausência pode até levar a uma sensação de abstinência que só desaparece quando a pessoa volta a dançar.

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