#Dançar - O poder da Dança
Dança. Dança Muito. Dança Sempre!
O uso do corpo de forma expressiva remonta aos primórdios da Humanidade, quando nos juntávamos em grupo à volta da fogueira para comunicar, sem haver ainda grande repertório verbal. A expressão pelo movimento era, na altura, um meio privilegiado de comunicação. Continua a sê-lo...
Movemo-nos ao sabor do que nos vai por dentro... e com contornos mais ou menos óbvios, falamos quando quietos, falamos quando andamos, falamos com posturas, com o espaço que ocupamos, com atitudes, com a posição de um braço, a inclinação da cabeça, com a firmeza do levantar ou com a leveza do sentar. Com tudo isso revelamos uma identidade expressiva!
Na Dança também... Há um lado nosso nessa expressão que é único e nos carateriza. É possível reconhecer um amigo ao longe pela sua forma de andar na rua ou de dançar na pista. De certeza que te lembras de alguém!... E da mesma forma, essa identidade expressiva que serve para sermos lidos por outros, também serve para criarmos uma consciência de nós próprios.
Começaste a dançar antes mesmo de falar, como os homens dos primórdios! Em criança, abanavas a cabeça ao menor estímulo musical e sentias-te bem. Sacudias-te em cima das pernas quando ouvias alguém cantar, e sorrias. Alguns desses momentos ditaram escolhas que agora fazes: de dançar mais, ou de menos. A crítica social pode ter tido algum peso. Pode ter ofuscado o teu brilho na pista. Pode ter-te convencido que não sabias dançar. Mito.
Dançar é dos atos mais essenciais ao Ser que é Humano, e eu garanto-te que sabes dançar. Basta pensares em como te sentes depois de chocalhar o esqueleto ao som daquela música… Aí, reside o propósito da (tua) dança. Que músicas te fazem abanar? Que ritmos te inspiram? Que passos te agradam mais? Que ambientes te fazem bem? Quando dançaste pela última vez? Quando será a próxima? E com quem?
Aproveita esta forma de expressão e de comunicação que é libertadora e que promove o bem-estar em vários domínios... E dança. Dança muito. Dança sempre.
Dança para espantar males. Dança para criar magia. Dança para dizer e dança para calar. Dança para ser visto ou dança para desaparecer. Dança para esquecer, como quem dança para lembrar. Dança agora por isto, e dança amanhã por aquilo. Dança por tudo e dança por nada. Ao ritmo da madrugada ou do som das estrelas. Dança o silêncio para abafar o ruído. Dança porque sim e dança porque não, dança por um talvez ou por um até já. Dança no escuro, na rua ou com a tua sombra.
Dança. Dança muito. Dança sempre. Dança tudo e fica bem!
Fonte: InniFit.Pt | Floriane Silvestre
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