Pernambuco - Volta ao Brasil em 27 Danças
Olá caros leitores do blog Mundo da Dança. Continuando nossa viagem pelo Brasil a fora. Vamos dar continuidade a essa série fantástica que é a Volta ao Brasil em 27 Danças. Dessa vez vamos falar do Estado de Pernambuco. Um local bastante quente e com um povo festeiro e acolhedor. Um pedaço do Brasil que tem belas praias e um comércio do turismo bastante desenvolvido. O Brasil é mesmo um país alegre e diversificado culturalmente e escrever essa série tem sido um aprendizado muito bom para mim. Vamos lá então falar um pouco de Pernambuco e suas Danças.
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Pernambuco
Pernambuco é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado no centro-leste da região Nordeste e tem como limites os estados da Paraíba (N), do Ceará (NO), de Alagoas (SE), da Bahia (S) e do Piauí (O), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (L). Ocupa uma área de 98 311 km² (pouco menor que a Coreia do Sul). Também fazem parte do seu território os arquipélagos de Fernando de Noronha e São Pedro e São Paulo. Sua capital é a cidade do Recife e a sede administrativa é o Palácio do Campo das Princesas.
O maior aglomerado urbano de Pernambuco é a Região Metropolitana do Recife (RMR), um dos principais polos industriais do Nordeste. Os municípios mais populosos da metrópole pernambucana são Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Cabo de Santo Agostinho. E as cidades mais importantes fora da RMR são: Vitória de Santo Antão, Goiana, Carpina, Escada e Palmares, na Zona da Mata; Caruaru, Garanhuns, Santa Cruz do Capibaribe, Gravatá e Belo Jardim, no Agreste; e Petrolina, Serra Talhada, Araripina, Arcoverde e Salgueiro no Sertão.
O maior aglomerado urbano de Pernambuco é a Região Metropolitana do Recife (RMR), um dos principais polos industriais do Nordeste. Os municípios mais populosos da metrópole pernambucana são Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Cabo de Santo Agostinho. E as cidades mais importantes fora da RMR são: Vitória de Santo Antão, Goiana, Carpina, Escada e Palmares, na Zona da Mata; Caruaru, Garanhuns, Santa Cruz do Capibaribe, Gravatá e Belo Jardim, no Agreste; e Petrolina, Serra Talhada, Araripina, Arcoverde e Salgueiro no Sertão.
Danças e Músicas de Pernambuco
Vários gêneros musicais e danças surgiram no estado de Pernambuco ao longo dos anos.
O Frevo
O Frevo, um dos principais gêneros musicais e danças do estado e símbolo do Carnaval Recife/Olinda, se caracteriza pelo ritmo acelerado e pelos passos que lembram a capoeira. Esse gênero já revelou e influenciou grandes músicos, como Alceu Valença, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Moraes Moreira, Zé Ramalho, Armandinho, Pepeu Gomes, Antônio Nóbrega, Hermeto Pascoal, entre muitos outros. Antes da criação da axé music na década de 1980 o frevo era utilizado também no Carnaval de Salvador.
Maracatu Nação
O Maracatu Nação é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana afro-brasileira. É formada por uma percussão que acompanha um cortejo real. Como a maioria das manifestações populares do Brasil, é uma mistura das culturas indígena, africana e europeia. Surgiu em meados do século XVIII. Os Maracatus mais antigos do Carnaval do Recife nasceram da tradição do Rei do Congo. A notícia mais remota até há pouco conhecida sobre a instituição do Rei do Congo, em Pernambuco, data de 1711, em Olinda, e fala de uma instituição que compreendia um setor administrativo e outra, festivo, com teatro, música e dança. A parte falada foi sendo eliminada lentamente, resultando em música e dança próprias para homenagear a coroação do Rei do Congo.
Maracatu Rural
O Maracatu Rural é outra manifestação cultural de Pernambuco, na qual figuram os conhecidos caboclos de lança. É conhecido também como Maracatu de Baque Solto. Distingue-se do Maracatu Nação ou Maracatu de Baque Virado em organização, personagens e ritmo. O Maracatu Rural mais antigo é o Cambinda Brasileira. O grupo foi fundado em 1898 e a sede permanece no mesmo lugar, no Engenho do Cumbe, Nazaré da Mata, Zona da Mata de Pernambuco.
O Maracatu Rural significa para seus integrantes algo a mais que uma brincadeira: é uma herança secular, motivo de muito orgulho e admiração. É formado por pessoas simples, principalmente por trabalhadores rurais que com as mesmas mãos que cortam cana, lavram a terra e carregam peso, também bordam golas de caboclo, cortam fantasias, enfeitam guiadas, relhos e chapéus; dedicando-se ao bem mais valioso que possuem: a cultura. O cortejo do Maracatu Rural diferencia-se dos outros maracatus por suas características musicais próprias e pela essência de sua origem refletida no sincretismo de seus personagens. A orquestra é formada por instrumentos de percussão e sopro transmitindo sonoras simbologias. Uma apresentação deste se constitui em um ritual magnífico. É todo um conjunto espetacular de criatividade e beleza, que formam uma representação simbólica notável, deixando a todos encantados.
O Baião
O Baião teve como precursor o pernambucano Luiz Gonzaga. O ritmo, ao lado de outros como xote, xaxado e côco, faz parte do chamado forró. Vários artistas deram continuidade ao legado de Luiz Gonzaga, como é o caso de Dominguinhos, entre muitos outros. O baião é uma dança muito popular no interior do Nordeste brasileiro; denomina, também, o gênero de música tocada nessas festas e um pequeno trecho musical executado pelos cantadores de viola nos intervalos dos improvisos de uma cantoria. O conjunto típico exigido pelo baião (baile e música) inclui sanfona, triângulo e zabumba.
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