Ceará - Volta ao Brasil em 27 Danças.
Fonte: Wikipédia - A enciclopédia livre
O Ceará é uma das 27 unidades federativas do Brasil. É o décimo segundo estado mais rico do país. Está situado na Região Nordeste e tem por limites o Oceano Atlântico a norte e nordeste, Rio Grande do Norte e Paraíba a leste, Pernambuco a sul ePiauí a oeste. Sua área total é de 146.348,30 km²,[6] ou 9,37% da área do Nordeste e 1,7% da superfície do Brasil. A população do estado estimada para o ano de 2008 foi de 8.450.527 habitantes, conferindo ao território a oitava colocação entre as unidades federativas mais populosas.
Ceará - Terra rica em manisfestações culturais
Fonte: Ceara .Com
A formação etnográfica e cultural do cearense é obra do índio e do europeu. É mínima a participação do negro. E daí se explica que a quase totalidade das manifestações do folclore cabeça chata, só esporadicamente (caso dos “congos”) mostre alguma procedência africana.
A formação etnográfica e cultural do cearense é obra do índio e do europeu. É mínima a participação do negro. E daí se explica que a quase totalidade das manifestações do folclore cabeça chata, só esporadicamente (caso dos “congos”) mostre alguma procedência africana.
Bumba-meu-Boi
Tem como figura central, evidentemente, o boi. Representa-o um arcabouço de madeira coberto de pano ordinário e colorido, com uma pessoas recurvada dentro e que, no desenrolar do drama pula, dança e berra. Quase todos os municípios cearenses o encenam, como igualmente, na periferia da capital, onde se fixam os sertanejos que para aqui migraram. “O meu boi morreu, / o que será de mim / manda buscar outro / maninha / lá no Piauí”. Eis um trecho que compõe a parte semifinal desta dança dramática do folclore cearense.
Cabaçais do Cariri
O nome cabaçal é pejorativo, em virtude de a caixa, o zabumba e os pífaros – seus instrumentos básicos – fazerem um ruído semelhante a muitas cabaças secas entrechocando-se. São dança e música, de ritmo forte, tanto que os cabaçais eram também chamados de “esquenta mulher”, porque, à sua chegada ou passagem, o mulheril se afogueava...
Torém
É dança que Almofala (Acaraú), nos legou, como uma herança dos índios tremembés, que habitavam a região. Ao sabor do mocororó – aguardente do cajú – cerca de 20 caboclos (homens e mulheres) iniciam a dança ao ritmo do “aguaim”, espécie de maracá, empunhado pela figura do “chefe”.
Côco
Na praia de Majorlândia, município de Aracati, ainda se pode presenciar exibições de dança do Côco, também denominada de pagode, zambé, bambelô. É apresentado ao som de caixas, pandeiros, ganzás, íngonos, numa batida contagiante. Homens e mulheres reunem-se em roda, com um solista no centro, fazendo passos ritmados, “puxando o côco”, e ao cumprimentar e a despedir-se dos parceiros com umbigadas, fazendo vênia ou com batida do pé. E a entoarem quadras, emboladas, sextilhas e décimas, puxadas pelo refrão. Um bailado indígena, dos tupis do litoral.
Maneiro-pau
É dança oriunda do cangaço, possivelmente da região caririense, mas hoje tomando parte de todas as programações festivas do interior do Ceará. Todos os participantes cantam sob o refrão que dá o nome ao folguedo – maneiro-pau! Dançam todos em roda, com os cacetes que portam, batem-nos fortemente no chão, de forma ritmada. De quando em vez, enquanto uns depõem os cacetes no chão, outros usam-nos para duelarem entre si, o fazendo cadenciadamente. A dança empolga, especialmente porque tem uma expressão machista, muito adequada ao temperamento nordestino.
Maracatu
A rigor é um folclore pernambucano, que lá, realmente, é forte a dosagem africana na sua etnografia e cultura. No Ceará, em verdade, é uma tradição carnavalesca. Nos triduos mominos, em Fortaleza, há 60 anos os maracatus desfilam no corso, empolgando os foliões, pelo ritmo que apresentam e ricas fantasias que vestem. Há um dia do carnaval só para eles, que são vários, Ás de Ouro, Reis de Paus, Rei de Espada, Nação Verdes Mares, Nação Baobab, Vozes da África e o Leão Coroado.
Caninha Verde
Dança-cordão de origem portuguesa, introduzida no Brasil durante o ciclo da cana-de-açúcar, No Ceará começou a ser conhecida no início do presente século, nas praias de Aracati e passou a ser comum nas colônias de pescadores, estendendo-se aos festejos mominos e eventos diversos. Apresenta também elementos de outros folguedos, tais como: casamento matuto (quadrilha junina), mestres e a formação de cordões (pastoril).
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